O mês de março iniciou-se com mais uma sessão “Que Música Ouvimos?“, no Museu de Aveiro / Santa Joana. Desta vez tivemos a oportunidade de conversar com Artur Barros, presidente da Academia dos Saberes, e de ouvir as suas histórias sobre a electrificação das mais remotas regiões do país. À “sua” Water Music, de Händel, Ana Cancela respondeu com o Quarteto de cordas nº 1 de Mariana Vieira (1997), que o ars ad hoc estreara em Novembro e que haveria de voltar a tocar no final do mês, nos concertos de Páscoa.



Antes do chá, um grupo de amadores da Academia de Saberes de Aveiro, a que Artur Barros preside, apresentou algum do trabalho que tem vindo a desenvolver.
No plano virtual, o podcast Vortex Temporum deu a conhecer mais dois compositores: a irlandesa Karen Power (1977) e algumas das suas peripécias no trabalho de gravações de campo e, na segunda quinzena, o italiano Lorenzo Troiani (1989) com os seus pensamentos sobre a distância, a escuta e a capacidade de nos focarmos nela.

No dia 21, realizámos a primeira oficina Nova Música para Novos Músicos deste ano, a qual teve lugar na Escola de Música Guilhermina Suggia, no Porto, com a participação de um grupo muito heterogéneo.
Os estudantes de música da EMGS leram obras para flauta, violino, voz e piano, de compositores como Mariana Vieira, Pedro Santos, Ângela Lopes, Carlos Caires e Jaime Reis.


O mês encerrou com os já referidos concertos de Páscoa, em Aveiro (Igreja das Carmelitas) e em Resende (Centro Cultural de S. Cipriano), em que, além do Quarteto de Cordas nº 1 [2023], de Mariana Vieira (1997), o ars ad hoc interpretou “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz”, de Joseph Haydn. Em Aveiro, o concerto contou com a participação do Reverendo Pe Rocha, que dissertou muito sucintamente sobre as Palavras. Em ambos os concertos, apoiados pelo Banco BPI e Fundação ‘la Caixa’, deram vida à música Álvaro Pereira e Diogo Coelho (violinos), Ricardo Gaspar (viola) e Gonçalo Lélis (violoncelo), perante generosas plateias.


[1.04.2024]