Esta semana, Pedro Junqueira Maia encerra o ciclo ‘Música e Teatro’, no Museu Arte Nova.
Pedro Junqueira Maia responderá esta quinta-feira à sua própria pergunta ‘Que música, para que teatro?’, concluindo o ciclo ‘Música e Teatro’ com que a Arte no Tempo preencheu as noites de quinta-feira do mês de Abril, bem como o dia em que se assinalou a passagem do quarto centenário sobre a morte de William Shakespeare.
Depois de um músico/sonoplasta (entre várias outras competências), um encenador/actor (idem) e uma investigadora (também pianista e professora), a Arte no Tempo passa esta semana a palavra a um compositor (igualmente plurifacetado) cujo catálogo de obras integra diversas peças para teatro.
Natural do Porto, Pedro Junqueira Maia (1971) estudou Composição nas Escolas Superiores de Música do Porto e de Lisboa. Com uma produção musical que abrange a música de câmara, solista, electrónica, mista e cénica, o seu trabalho procura a integração entre elementos improvisados e aqueles estritamente escritos, tendo sido apresentado em Portugal, Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, Grécia, Itália, Inglaterra e México.
Para além de compositor e pintor (contando algumas exposições em Portugal como no estrangeiro), e de professor de Análise Musical na Universidade do Minho, Maia desenvolve um importante trabalho de divulgação, tendo fundado o Atelier de Composição, no âmbito do qual tem editado várias publicações e organizado concertos, conferências, exposições e encontros vários sobre, e com, os compositores portugueses contemporâneos.
Quem teve oportunidade de assistir aos concertos do Aveiro_Síntese 2016, terá certamente escutado há um mês a sua ‘xcuse me while i kiss the sky (2010), para percussão e electrónica, belissimamente interpretada por Nuno Aroso no piso superior do Museu Arte Nova. A proposta desta quinta-feira é necessariamente diferente. Partindo da sua experiência em música para cena (com teatro encenado, leituras encenadas e dança), Pedro Junqueira Maia exporá agora aquelas que têm sido as suas opções neste género de trabalho.
Como habitualmente, a sessão é de entrada livre, tem início às 21h30 e a entrada para o Museu Arte Nova será feita pelo Largo da Praça do Peixe. A Arte no Tempo regressa ao museu no mês de Junho com o já habitual ciclo dedicado à Arte Nova.
[a partir do texto que será publicado no Diário de Aveiro de 5 de Maio de 2016]