Pela primeira vez em Lisboa, o ars ad hoc leva ao Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) um programa de trios de cordas que combina clássicos do século com obras com menos de 10 anos, mas também música de compositores portugueses e estrangeiros. Tirando o facto de ser a primeira apresentação pública do ars ad hoc na capital, não há muito mais novidades no programa, já que todas as obras foram já interpretadas pelo grupo.
Juntando música interpretada em diferentes concertos, o ars ad hoc apresenta-se no MNAC às 16h00 de Domingo, 15 de Outubro, representado por Diogo Coelho (violino), Ricardo Gaspar (viola) e Gonçalo Lélis (violoncelo).
De György Kurtág (1926) interpretará algumas miniaturas para instrumento solo e para trio. De Emmanuel Nunes (1941 – 2012), interpretará aquela que o próprio compositor considerava a sua opus 1, o trio Degrés [1965], seguindo-se a apresentação de dois trios amplificados: Rainbow Dust in the Sky [2018], de Daniela Terranova (1977) – em que muito dificilmente se apercebe a lendária canção Over the rainbow – e a obra que João Moreira (2004) compôs para o ars ad hoc no final de 2022 e que o grupo estreou em Fevereiro deste ano, levando-o posteriormente a Castelo Branco e aos Festivais de Viseu, Leiria e Marvão: Atropos.
O evento é de entrada livre, sujeito à lotação do espaço.
A Arte no Tempo integra a rede Portugal entre Patrimónios, uma iniciativa promovida pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea.
[03.10.2023]