Menu Fechar

O fim de um ciclo

A Arte no Tempo encerra esta semana o ciclo “Compositores na primeira pessoa III“, com que ao longo do ano fez ouvir, no Museu Arte Nova, o que têm os compositores portugueses a dizer sobre a sua própria música. O encerramento cabe ao compositor Luís Antunes Pena.

OmniaMutantur2017LAP

Todos com um percurso que os fez cruzar-se com a música electroacústica, vieram este ano a Aveiro os compositores Ricardo Guerreiro, Rui Dias, Jaime Reis, António Sousa Dias, Pedro Amaral e Tiago Cutileiro, numa acção continuada que procurava preparar terreno para os Reencontros de Música Contemporânea (que decorreram no Teatro Aveirense entre 28 de Abril e 7 de Maio).

Residente na Alemanha há quase dezoito anos, Luís Antunes Pena (Lisboa, 1973) é o último destes compositores a visitar o acolhedor Auditório do Museu Arte Nova. No encontro, que terá lugar esta quinta-feira (25 de Maio), às 21h30, o compositor incidirá particularmente sobre a sua obra NOMÁS, abordando outras como Fragments of Noise and Blood (2009; para clarinete baixo, violoncelo, percussão, piano e electrónica) e a recentemente estreada Caffeine (ambas incluídas no álbum discográfico que a Wergo lhe dedicou no ano passado), ou mesmo Konvolut.

Ligado a Aveiro desde 1997, quando co-fundou as Jornadas Nova Música (1997-2001), Luís Antunes Pena estudou na Escola Superior de Música de Lisboa antes de partir para Essen, onde trabalhou com Nicolaus A. Huber. A sua singular música tem sido tocada um pouco por todo o mundo, constando do seu catálogo encomendas de diversas instituições como Donaueschinger Musiktage, Fundação Calouste Gulbenkian, ZKM | Karlsruhe (Centro de Arte e Média de Karlsruhe), Philharmonie Essen, Deutscher Musikrat, Deutschlandfunk, Ministério dos Negócios Estrangeiros Alemão, Kasseler Musiktage, Christoph Delz Foundation, Kunst-Station Sankt Peter Köln, Kulturstiftung Cottbus, WDR e SWR, entre outras.