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o sereno mês de janeiro

Não contando com o podcast Vortex Temporum, acessível a qualquer momento e de qualquer lugar, as únicas actividades públicas da Arte no Tempo no mês de Janeiro foram a sessão ‘Que música ouvimos?’, logo no dia 6, e o concerto do ars ad hoc na segunda-feira seguinte, no Museu do Oriente.

No referido podcast, e em registos completamente distintos, os compositores do mês foram Charles Uzor e Klaus Ospald, cujos episódios continuam disponíveis nas plataformas habituais. Podem descobri-los confortavelmente a partir das respectivas imagens.

A sessão Que música ouvimos? levou-nos ao primeiro piso do Museu de Aveiro / Santa Joana, onde, por ocasião da Festa de S. Gonçalinho, José António Christo mostrou aos presentes um quadro em que é representado S. Gonçalo de Amarante, da oficina de António André. Ricardo Ribeiro, o convidado da sessão, deu a escutar o 2º andamento do Concerto em Sol Maior, de Ravel, ao que a Arte no Tempo, numa sessão conduzida por Ana Cancela, contrapôs …sofferte onde serene… [1976], de Luigi Nono (1924-1990), obra que será apresentada por João Casimiro Almeida na bienal Aveiro_Síntese, em Maio. Não foi fruto do acaso a escolha de Ricardo Ribeiro para convidado do mês, nem a de Luigi Nono para contraproposta da Arte no Tempo. O primeiro fez anos ontem e de Luigi Nono celebrou-se há dois dias o centenário do nascimento.

O ars ad hoc marcou presença num Concerto Antena 2, com transmissão em directo do Museu do Oriente, logo na segunda-feira seguinte, dia 8 de Janeiro. Com música de Clara Iannotta (1983), João Pedro Oliveira (1959) e Johannes Brahms (1833-1897), Horácio Ferreira, Gonçalo Lélis e João Casimiro Almeida representaram o agrupamento de câmara da Arte no Tempo no primeiro concerto em que o grupo conta com o apoio do Banco BPI e Fundação ‘la Caixa’. O registo do concerto encontra-se disponível em RTP Palco.

[31.01.2024]