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Vítrea – sob o signo do vidro

Porto | Casa da Música > 16 de Novembro de 2021
Aveiro | DeCA – Universidade > 18 de Novembro de 2021
Lugo | Museo Interactivo da Historia de Lugo > 20 de Novembro

Nuno Aroso
Clamat – colectivo variável

• Inés Badalo (1989) | Glass Landscapes* [2021]

• Cesar Camarero (1962) | 33 maneras de mirar un vaso de água [2006]

• Ângela Lopes (1972) | Au-delà The blue – Pelo outono* [2021]

• Amanda Cole (1979) | Cirrus** [2004]

• João Pedro Oliveira (1959) | In The House of The Glass King [2021]

* estreia absoluta
** estreia europeia

Nuno Aroso (direcção) | Bernardo Cruz | Henrique Ramos | João Pedro Lourenço | Vitória do Bem

Fazer de matéria opaca a transparência e da transparência a cor e a forma.
Relevar o milenar e (ainda e sempre) fascinante processo de criação do vidro é o propósito por detrás do concerto “Vítrea – sob o signo do vidro”. Matéria simultaneamente dura e frágil, talvez poética, o vidro assemelha-se, em certa medida, à própria percussão que, na sua diversidade, proporciona uma miríade de sinais visuais e auditivos, de usos e funções. “Vítrea – sob o signo do vidro” — qual prisma pentagonal rotativo sobre cujas arestas incide uma luz – apresenta as cinco obras que o compõe, num contínuo. Entre estas, a voz gravada dos compositores convocados anunciam a obra de um outro. Aparecem, assim, os criadores, como um elemento para além dos interpretes, para que estes não sejam apenas o veículo produtor da matéria sonora, mas sim, um corpo que muda as suas formas consoante a lente que o observa e, em certa medida, comanda.

© Josep Pasqual Pastor Beltran

O Clamat – colectivo variável dedica-se à nova música para percussão. Entende o concerto como um acto poético, único e irrepetível. Para além do fomento da criação musical dedicada ao grupo, é parte da linha identitária deste projecto a colaboração artística transdisciplinar. Clamat – colectivo variável, é dirigido por Nuno Aroso e agrega alguns dos mais talentosos jovens percussionistas portugueses.