Menu Fechar

ars ad hoc e Clara Iannotta

Após um mês de férias, o ars ad hoc retoma o trabalho de exploração de novas obras, já no início de Setembro.

O primeiro concerto só terá lugar no dia 17, no Auditório de Serralves, com um programa que compreende uma primeira abordagem do ars ad hoc a música tão antiga como Degrés [1965], de Emmanuel Nunes (1941-2012), a estreia nacional do quarteto de cordas dead wasps in a jam-jarr (iii) [2017/2018], de Clara Iannotta (1983), e o regresso a Spur [1998], de Beat Furrer (1954). No mesmo concerto, reúne-se música do compositor suíço-austríaco que marcou fortemente o arranque do ars ad hoc, da compositora italiana que o mesmo porá em destaque na temporada de 2023/24 e do compositor português que mais fortemente influenciou os princípios que presidiram à criação da Arte no Tempo.

Passadas quatro semanas desse primeiro concerto, o ars ad hoc estará no Museu Nacional de Arte Contemporânea (15 de Outubro, 16h00), novamente com música de Emmanuel Nunes, acompanhado de outros trios de cordas de Daniela Terranova (1977), João Moreira (2004) e György Kurtág (1926).

No resto do trimestre, o ars ad hoc marca presença no Festival de Música Contemporânea de Évora (5 de Novembro), nos Festivais de Outono (Aveiro, 12 de Novembro) e no programa de Boas Festas em Aveiro (8 de Dezembro). Não faltarão algumas estreias: a primeira audição em Portugal de um trio de Sara Glojnarić (1991), a estreia absoluta de um quarteto de cordas encomendado pela AnT (com financiamento da DGArtes) a Mariana Vieira (1997) e a primeira audição de mais um belíssimo trabalho de transcrição para quinteto pierrot de um grande clássico orquestral, pelo exímio arranjador e brilhante flautista do ars ad hoc, Ricardo Carvalho.

Clara Iannotta © Manu Theobald

[29.08.2023]