Já é público: o Quarteto de Cordas de Matosinhos será “Rising Star” na temporada de 2014/15 da European Concert Hall Organization (ECHO), de que fazem parte a Fundação Calouste Gulbenkian e a Casa da Música.
O trabalho do Quarteto de Cordas de Matosinhos (QCM) começa a ser devidamente reconhecido e orgulhamo-nos de ter acompanhado os primeiros anos do agrupamento, que celebrará o seu 100º concerto no próximo dia 15 de Maio, no Teatro Constantino Nery.
Manuel Dias da Fonseca, mentor e primeiro programador do QCM, traçou-lhes o caminho pelo repertório de base para a formação- interpretaram a integral dos quartetos de cordas de Mozart, de Schumann e de Mendelssohn; têm em curso as integrais de Beethoven (de que já tocaram seis), Haydn (de que tocaram mais de duas dezenas) e Brahms. Com o mesmo programador associaram-se à música portuguesa, de que fizeram já diversas estreias, mas o seu repertório é versátil, incluindo ainda música americana, russa e francesa, entre outra.
A imagem forte do QCM é a singularidade do som, constante preocupação que reflecte uma herança do Quarteto Hagan, com que o jovem agrupamento trabalhou. No seu curto caminho conjunto- que a meio da sexta temporada conta já uma centena de concertos- o QCM conseguiu conquistar um método próprio que considera eficaz.
No final de Abril, procurámos o QCM porque nele vemos um caso singular de excelência musical que urge divulgar. A próxima Conversa Arte no Tempo será, portanto, dedicada a este agrupamento, que nos revelou alguns aspectos da sua concepção de som, apresentando-nos motivos mais do que suficientes para ansiarmos a próxima oportunidade de o escutar.
Brevemente…!