O mês mais curto do ano começou na companhia de Ana Sofia Mota – professora de violino na Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, membro fundador da delegação portuguesa da European String Teachers Association e do Ensemble de Música de Aveiro – convidada da sessão Que música ouvimos? que nos deu a escutar o Adagietto da Sinfonia nº 5 de Mahler (à qual contrapusemos dead wasps in a jam-jar (ii), de Clara Iannotta).
Antes da música (e do chá), José António Christo deu-nos a conhecer uma obra que retrata o nascimento da Princesa D. Joana, em exposição permanente no Museu de Aveiro / Santa Joana.
Dias depois, recebemos no Teatro Aveirense o agrupamento Vertixe Sonora com um programa de obras compostas para o próprio agrupamento, duas delas em estreia, outra resultantes de encomendas anteriores. Entre a música de Heather B. Frasch (1980), Diogo Novo Carvalho (1986) e Stefan Beyer (1981), destacou-se um quinteto do chinês Tianyu Zou (1996), obra para saxofone, guitarra eléctrica, acordeão, piano e percussão composta por encomenda conjunta do Vertixe Sonora e do Festival Mixtur (Barcelona), que integra o ruído de forma espantosamente enérgica, sem fazer uso de grande intensidade sonora.
Na manhã seguinte ao concerto, a 18 de Fevereiro, o Vertixe Sonora desvendou alguns aspectos das obras que apresentara na véspera, nomeadamente questões notacionais e técnicas instrumentais, numa oficina que decorreu na Sala Estúdio do Teatro Aveirense.
No mesmo dia encerrava a chamada de peças de jovens compositores ‘Música em criação‘, na modalidade de orquestra, no âmbito do qual nenhuma obra foi seleccionada para apresentação na bienal Aveiro_Síntese.
O mês acabaria com a apresentação do espectáculo A Fog Machine e outros poemas para o teu regresso na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.