Ricardo Ribeiro conclui esta semana a segunda temporada de Música no Museu, com uma sessão dedicada ao trabalho de Franck Bedrossian (Paris, 1971) e Raphaël Cendo (Nice, 1975).
De ruído se enche a proposta de Ricardo Ribeiro (Aveiro, 1971) que hoje conclui não só o ciclo Novas Músicas, como também a temporada de 2015/16 de Música no Museu. Depois de Lachenmann, Sciarrino, Pierluigi Billone e Aureliano Cattaneo, os compositores destacados no final deste ciclo dedicado à música mais recente são os franceses Franck Bedrossian (Paris, 1971) e Raphaël Cendo (Nice, 1975), protagonistas de uma corrente conhecida como Saturação, pouquíssimo divulgada em Portugal.
Depois de estudos no Conservatório de Música de Aveiro, Ricardo Ribeiro fez o curso de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, trabalhando seguidamente com o compositor Franco Donatoni em Itália, durante dois anos. Mestre em Estética e Prática Artística pela Universidade de Nice-Sophia Antipolis, prossegue estudos doutorais com o mesmo orientador, Antoine Bonnet, dedicando a maior parte do tempo à composição e ao conhecimento da música do seu tempo.
A segunda temporada de “Música no Museu”, que ao longo de vinte e duas quinta-feiras pôs a música em debate no Museu Arte Nova, só foi possível graças à dedicação de todos os intervenientes e ao apoio do Grupo Alboi, tendo contado sempre com a colaboração do Diário de Aveiro na divulgação semanal das actividades.