Um dos primeiros programas da temporada de 2021/22 é ainda herdado do período em que a pandemia privou o ars ad hoc de partilhar a música com o seu público.
No dia 23, o ars ad hoc apresenta-se pela primeira vez em Setúbal, com um programa de quarteto de cordas em que serão interpretadas obras de juventude de diferentes compositores.
Ainda no rasto das comemorações do 250º aniversário do nascimento de Ludwig van Beethoven (1770-1827), o ars ad hoc interpretará o último dos primeiros quartetos do mestre alemão, o Quarteto op. 18 nº 6 em si bemol maior [1798-1800], a par do primeiro quarteto de cordas que João Carlos Pinto (1998) compôs por encomenda da Fundação Centro Cultural de Belém, para os Dias da Música, e que o ars ad hoc estreou na bienal Aveiro_Síntese 2020.
Partindo do universo da Sonata para piano Op. 111 de Beethoven, o Quarteto de cordas nº 1 [2019] de João Carlos Pinto existe em duas versões, com e sem electrónica, sendo esta a primeira vez que o ars ad hoc o apresentará na sua versão puramente acústica.
O programa fica completo com a interpretação de um outro quarteto de juventude composto vinte anos antes, Simon Steen-Andersen (1976) – Quarteto de cordas nº 1 [1999] – compositor dinamarquês a cuja obra o ars ad hoc dedica especial atenção na temporada de 2021/22.
O concerto terá lugar às 21h00 do dia 23 de Setembro, no Convento de Jesus, em Setúbal.
Álvaro Pereira e Diogo Coelho <violino> Isabel Pereira <viola> Gonçalo Lélis <violoncelo>
[10.Setembro.2021]