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2022/23

Está mesmo a terminar a temporada 2022/23, altura em que se impõe um balanço, para que possamos continuar a olhar para o futuro.

Aparentemente, não fizemos muito mais do que dar seguimento aos projectos que já tínhamos em andamento: os concertos do ars ad hoc, as sessões de escuta partilhada Que música ouvimos?, os episódios do podcast Vortex Temporum, uma bienal… mas retomámos em força as actividades com o público escolar – crescer com a música (escuta activa/expressão limpa com o 1º ciclo dos Agrupamentos de Escolas de Aveiro e de Esgueira, cooperativa com o 3º ciclo do Agrupamento de Escolas de Esgueira, audição comentada com o ars ad hoc, audição comentada na Escola Secundária José Estêvão), assim como as oficinas Nova Música para Novos Músicos em diferentes escolas do ensino artístico especializado da música. E fizemo-lo com a certeza de que no próximo ano continuaremos por aqui …e no seguinte… porque um apoio sustentado da Direcção Geral das Artes não nos deixa baixar os braços, mas dá-nos novo alento, estabilidade, maior responsabilidade e permite abordar novos parceiros com menos incertezas.

Arrumámos todos os projectos múltiplas vezes adiados graças à pandemia. Os 4os Reencontros de Música Contemporânea alcançaram, de modo geral, provavelmente o nível artístico mais elevado da curta história da bienal. …Mas tudo continua por fazer, porque muita, muita gente continua a supor que a música que procuramos dar a conhecer não passa de cacofonia.

É muito simples: quem não assistiu, por exemplo, a um concerto inteiro pelo ars ad hoc, não diga que não gosta de “música contemporânea”. É preciso dar o benefício da dúvida e tentar perceber porque será que há pessoas que insistem em dedicar a vida a divulgar a arte musical que é concebida/realizada nos nossos dias. Ainda é possível fazê-lo em Marvão, no último dia do Festival Internacional de Música. Senão, estaremos de volta em Setembro, para uma nova temporada de arte no tempo.

[18.07.2023]