Tal como na primeira edição, em Aveiro, Nuno Aroso apresentar-se-á no concerto de abertura do 2º Festival Itinerante de Percussão, desta vez dividindo o palco com Mário Teixeira e com Pedro Silva, a 27 de Dezembro.
Muito lhe custou escolher apenas duas obras para esta festa, que este terá lugar em Évora, mas ficou assente desde o primeiro momento que a sua decisão recairia sobre música de compositores portugueses. O critério para a escolha dos títulos foi o de juntar, no mesmo programa, duas obras que partilham entre si o método de exploração máxima de um único meio, um tanto rudimentar (num caso as molas helicoidais, noutro um prato suspenso).
Uma das obras que interpretará no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende é Recit I [2019], segunda obra em que Ricardo Ribeiro (1971) explora as potencialidades sonoras das molas helicoidais, que Aroso estreou no início deste ano em Colónia [On – Neue Musik Köln].
O segundo título que o intérprete apresenta no FIP 2019 é A Omnisciência é um colectivo – parte IV [2016], para prato suspenso amplificado e electrónica, da autoria de Jaime Reis (1983).
Os lugares são limitados e estão à venda na BOL.
[20. Dezembro. 2019]