O mês de Dezembro entrou sem que se desse por ela, tão empenhados que estávamos na residência em Serralves para o registo do video do ars ad hoc que entretanto trouxemos a público.
Seguiu-se mais uma récita de A Fog Machine e outros poemas para o teu regresso, desta vez no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, na noite de 10 – um espectáculo que muito valeu a pena partilhar com o público atento daquela cidade beirã.
© Cultura Vibra / C. Semedo © Cultura Vibra / C. Semedo
Logo de seguida, em ambiente muito familiar, entrou-se na quadra natalícia com mais uma sessão Que música ouvimos?, desta vez sem convidados e na companhia de José António Christo e Diana Ferreira, com o início e o final da Oratória de Natal, de Bach, e os dois primeiros andamentos do Concerto grosso “fatto per la notte di Natale”, de Corelli (escolhas do primeiro), e A little Suite for Christmas, A. D. 1979, de George Crumb (escolha da segunda).
O mais congregador evento do mês chegaria já depois do Natal, no dia 27, na Casa da Música.
Com um atraso de um ano, a 3ª edição do Festival Itinerante de Percussão iniciou-se logo na segunda-feira, mas o final do evento havia de ser antecipado um dia e meio, pelo facto de um dos músicos envolvidos nos septetos ter testado positivo para o SARS-CoV-2.
© FIP / Bernardo Cruz © FIP / Bernardo Cruz
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Ainda assim, o saldo foi positivo, já que foi possível desenvolver trabalho em conjunto, com percussionistas de todo o país, e houve ainda tempo para ouvir alguns profissionais em concerto. Foi o caso dos recitais com Marco Fernandes, Eduardo Lopes (ambos a solo e em duo) e João Dias, mas também o de Miquel Bernat a solo, que dividiu a noite com Pedro Carneiro e o seu convidado Pedro Melo Alves.
© FIP / Bernardo Cruz © FIP / Maria Gamelas
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Além dos ensaios dos septetos de Cândido Lima (primeiro com Miquel Bernat – ESMAE e depois com Mário Teixeira), Rita Torres (com Marco Fernandes – ANSO) e João Carlos Pinto (com João Dias – UA), em que os músicos envolvidos eram alunos do ensino superior de percussão, a aprendizagem prática aconteceu nas Master Classes de vibrafone, com Nuno Aroso (UM), caixa, com Eduardo Lopes (UÉ), e marimba, com Pedro Carneiro (ESML), ficando por concretizar a de tímpanos, com Bruno Costa (ESART).
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O nosso mais sincero desejo é o de que o 4º FIP, que terá lugar em Castelo Branco, entre 27 e 30 de Dezembro de 2022, possa acontecer sem percalços. Até lá, procuramos uma nova data para a realização do concerto em que Nuno Aroso e Bruno Costa dividem o tempo em palco, e tentamos encontrar uma solução para os três septetos que, desde 2020, aguardam a sua estreia.
[3.Janeiro.2022]