
Francesco Filidei (Pisa, 1973) formou-se no Conservatório Luigi Cherubini, em Florença, e no Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris. Como organista e compositor, tem sido convidado a participar nos principais festivais de música contemporânea um pouco por todo o mundo. As suas obras têm sido apresentadas por várias prestigiadas orquestras, incluindo a WDR, SWR, RSO Wien, ORT, RAI, a Filarmónica de Tóquio e a BRSO, bem como as Orquestras Filarmónicas de Monte Carlo, Nice, Picardia, Helsínquia, Vilnius e Varsóvia, entre várias outras. Têm também sido apresentadas pelos principais agrupamentos especializados em música contemporânea, como o Ensemble Modern, Ensemble Intercontemporain, Klangforum Wien e Musikfabrik, entre muitos outros, em locais como a Philharmonie de Berlim, Colónia, Essen, Hamburgo, Cité de la Musique em Paris, Suntory Hall e a Tokyo Opera House, Theaterhaus em Viena, Herkulessaal em Munique, Auditorium Parco della Musica di Roma, Tonhalle em Zurique, Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, Opéra de Rennes, Opéra Comique em Paris e o Teatro alla Scala em Milão.
Recebeu inúmeros prémios, incluindo o Salzburg Music Förderpreisträger, em 2006, o Prix Takefu, em 2007, o Siemens Förderpreis, em 2009, a Medalha Picasso-Miro da UNESCO, em 2011, o Prémio Abbiati, em 2015, o Les Grands Prix Internationaux du Disque, em 2016, pelo seu álbum Forse, um prémio da Fundação Simone e Cino Del Duca, em 2018, o SWR Orchesterpreis, em 2021, durante o 100º Donaueschinger Musiktage, pela sua Oratória A morte vermelha, baseada num romance de Edgar Allan Poe e, em 2025, o Grand Prix Antoine Livio.
Em 2005, Filidei recebeu uma bolsa da Akademie Schloss Solitude; em 2006 e 2007, foi membro da Casa de Velàzquez; em 2012-2013, foi artista residente (Pensionnaire) na Villa Medici; em 2015, foi convidado pelo DAAD a permanecer em Berlim durante um ano. Filidei foi também compositor residente em numerosos grupos e festivais de música.
Ensinou composição no programa Voix Nouvelles da Fundação Royaumont, na Universidade de Iowa, em Takefu (Tóquio), na Academia Internacional na Cidade de Tchaikovsky (Rússia), nos Darmstädter Ferienkurse (Alemanha) e em numerosas instituições e universidades, um pouco por todo o mundo (IRCAM, CNSMDP, ESMUC, Musikene, Conservatório de Estrasburgo e Moscovo, Universidade de Berlim – UDK, universidades de Hannover, Estugarda, Graz, San Diego, Tóquio, Hong Kong, entre muitas outras).
Em 2016, foi nomeado Chevalier des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura francês.
Numa sondagem de opinião realizada pela Classic Voice em 2017, consultando cem figuras importantes do mundo da música, Francesco Filidei foi considerado um dos dez compositores mais interessantes da cena internacional.
Filidei juntou-se à Fundação I Teatri de Reggio Emilia (Itália) como consultor musical, em 2018, e à Villa Medici em Roma, como Diretor Artístico do festival controtempo de música contemporânea. Em 2022, é nomeado compositor em residência na Ópera de Génova (Teatro Carlo Felice), durante três anos.
A primeira ópera de Filidei, Giordano Bruno, teve a sua estreia mundial em 2015 no Porto (Portugal) e, desde então, tem sido apresentada em teatros de toda a Europa. A sua última ópera, L’inondation, com libreto de Joel Pommerat, foi composta para a temporada de 2019, na Opéra Comique de Paris, Rennes e Nantes, e apresentada novamente em Paris e no Luxemburgo, em 2023. A sua nova ópera, Il nome della rosa, foi encomendada pelo Teatro alla Scala e pela Opéra de Paris, em co-produção com o Teatro Carlo Felice, em Génova. Foi estreada em Milão, em Abril de 2025, seguida da estreia da versão francesa em Paris.
[última actualização: Abril 2025]