Nascido a 8 de Março de 1934, em Nice, de origens germânicas, a família de C. Wolff emigra para os Estados Unidos em 1941. É em Nova Iorque, no início da década de 50, que toma contacto com os compositores progressistas John Cage, Earle Brown e Morton Feldman, figuras que viriam a influenciar grandemente o seu trabalho.
Christian Wolff é considerado um dos raros compositores que pertencem ao grupo daqueles que consideram seriamente a política interna dos grupos para que escreve. Não há maestro nem hierarquias implícitas ou escondidas dentro do grupo. A partitura não é prescritiva, de uma forma autoritária, mas antes tenta revelar o típico trabalho interno de um grupo ao tocar música de câmara.
Citando o compositor, tornar o “fazer música” numa actividade de colaboração e de transformação (executante em compositor em ouvinte em compositor em executante etc), o carácter co-operativo da actividade a ser a verdadeira fonte da música. Para agitar, através da produção da música, um sentido das condições políticas em que vivemos e de como elas poderiam ser alteradas em direcção a um socialismo democrático.
(Dezembro de 2000)