Carlos Caires (Lisboa, 1968) diplomou-se em composição pela Escola Superior de Música de Lisboa (com Constança Capdeville e Christopher Bochmann).
Completou mais tarde o Diploma de Estudos Avançados e o Doutoramento (Bolseiro FCT) na Universidade de Paris 8, sob orientação de Horacio Vaggione.
Foi professor no Conservatório Regional de Setúbal e na Escola de Música do Conservatório Nacional (entre 1988 e 1991) passando a leccionar, a partir de 1992, na Escola Superior de Música de Lisboa. Paralelamente ao curso de composição, frequentou diversos cursos de verão de direcção coral e de orquestra, em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu, com o maestro Paulo Lourenço, o coro da JMP, fundando posteriormente (também com Paulo Lourenço), o Coro Ricercare, que dirigiu até 1998, altura em que partiu para Paris.
A sua música tem sido apresentada em diversos festivais na Europa e na Ásia. Em Portugal no festival Dos 100 Dias/ Expo’98, Música Viva 2003, 2006 e 2008, no festival d’Estoril 2004, de Leiria e no ciclo Música Portuguesa Hoje – CCB, ambos em 2008; no Reino Unido, no Atlantic Waves Festival 2004; na Alemanha, no Festival de Dresden e no Berliner Festspiele, em 2005 e 2008; na China, Semana Internacional de Música Electroacústica de Xangai, em 2009. Recebeu, em 1995, o Prémio Joly Braga Santos, com a obra Al Niente, em 1996, o Prémio Cláudio Carneyro com a obra Wordpainting e, em 1998, o Prémio ACARTE (em ex-equo com o João Madureira) com a obra Retábulo – Melodrama.
Como investigador, desenvolve o software de micromontagem sonora IRIN, um projecto iniciado durante o seu doutoramento no CICM (Centre de Recherche Informatique et Création Musicale na Universidade de Paris 8) e continuado no CITAR.
Presentemente, vive em Lisboa e ensina na Escola Superior de Música de Lisboa.