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Christopher Bochmann

Bochmann

BochmannNascido em 1950, Christopher Bochmann formou-se em composição pela Universidade de Oxford, como aluno de David Lumsden, Kenneth Leighton e Robert Sherlaw Johnson. Em 1999, obteve o grau de D. Mus. (doutoramento em composição) pela mesma Universidade. Estudou também com Nadia Boulanger em Paris e com Richard Rodney Bennett em Londres.
Leccionou em várias escolas em Inglaterra, entre as quais Cranborne Chase School e Yehudi Menuhin School. Passou dois anos no Brasil como professor da Escola de Música de Brasília. Trabalha em Portugal desde 1980. Leccionou em várias escolas na área de Lisboa, nomeadamente no Instituto Gregoriano de Lisboa e no Conservatório Nacional. De 1984 a 2006, foi professor da Escola Superior de Música de Lisboa, da qual foi Director durante seis anos e onde coordenou também o curso de Composição, de 1990 a 2006. Actualmente é Professor Catedrático da Universidade de Évora onde, desde 2009, é também Director da Escola de Artes.
Christopher Bochmann é maestro titular da Orquestra Sinfónica Juvenil, desde 1984, com a qual deu concertos em todo o país, gravando três CD’s com a sua própria música. Dirige com frequência o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, tendo feito várias estreias e gravado várias obras portuguesas em CD.
Em 2004, foi-lhe atribuída uma Medalha de Mérito Cultural pelo Ministério da Cultura. No ano seguinte foi agraciado pela rainha Isabel II com a condecoração O. B. E. (Officer of the Order of the British Empire).
As suas composições abrangem quase todos os géneros musicais, da música para solistas à música orquestral, da música de câmara à ópera, para além de inúmeras orquestrações e arranjos. O seu estilo musical passou por uma fase de considerável complexidade e já utilizou muitos processos aleatórios. Mais recentemente, a sua música tem-se tornado algo mais simples, seguindo assim certas tendências do pós-modernismo, sem contudo recorrer ao neo-tonalismo. Na sua música vocal, interessa-se especialmente pela exploração de aspectos tanto fonéticos como semânticos do texto. Toda a sua música revela uma preocupação com a relatividade com que ouvimos e apreciamos o som, numa tentativa de fazer corresponder os processos e as técnicas estruturantes da música cada vez mais proximamente a critérios intrinsecamente musicais.

(última actualização: 2013)