João Reis, actor desde 1989, fez o curso de formação de actores do IFICT – Instituto de Formação Investigação e Criação Teatral – e workshops com Daniel Stein, Daniel Zerky, Polina Klimovitskaya e Lenard Petit, entre outros. Participou em espectáculos encenados por Ricardo Pais, Nuno Carinhas, João Lourenço, José Wallenstein, Luis Miguel Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Jorge Lavelli, Carlos Pimenta, Rui Mendes, Miguel Guilherme, Marcos Barbosa, António Pires, José Neves, Carlos Avilez, Duarte B. Ruas, Adriano Luz, Pedro Mexia, Mário Feliciano, Michel Van der Aa e Diogo Infante.
Encenou, no TNSJ, Buenas Noches, Mi Amor (1999), a partir de “As Três Cartas da Memória das Indias” de Al Berto, Neva, de Guillermo Calderón (O Lince Viaja/TNSJ, 2015); no Teatro Maria Matos, encenou Transacções, de David Williamson (2009) e, no Teatro São Luiz, co-encenou e interpretou com Ana Nave “Portugal, Meu Remorso”, a partir da obra de Alexandre O’Neill. Como actor, colaborou ainda com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto, Divino Sospiro e Remix Ensemble Casa da Música. Foi actor em filmes de João Canijo, Fernando Lopes, Rita Azevedo Gomes, Ruy Guerra, Manoel de Oliveira, Vicente Alves do Ó, Luís Filipe Rocha, Edgar Pêra e Pedro Sena Nunes. Em televisão, participou em inúmeras séries e novelas. No TNSJ, além de corresponsável pelo projecto de teatro radiofónico “Os Sons, Menina!…”, integrou múltiplas produções, das quais se destacam O Grande Teatro do Mundo, de Calderón de la Barca (1996), e A Ilusão Cómica, de Corneille (1999), Macbeth, de Shakespeare (2017) – encenações de Nuno Carinhas; As Lições, a partir de Ionesco (1998), Noite de Reis (1998), Hamlet (2000) e Um Hamlet a mais (2002), de Shakespeare, UBUs, de Alfred Jarry (2005), Turismo Infinito, com textos de Fernando Pessoa (2007-2014) e o Mercador de Veneza (2012) – encenações de Ricardo Pais.