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música no museu

Em Maio de 2013, iniciámos um projecto de divulgação que partiu da nossa vontade de possibilitar o contacto com a música do nosso tempo que seja fruto duma atitude honesta e consciente do contexto do criador, assim como daquilo que o precedeu.

“Omnia Mutantur, nihil interit” [tudo muda, nada perece] é o título duma obra do compositor Emmanuel Nunes (1941-2012), que recorre à obra Metamorfoses, de Ovídio. Para além de associarmos o título “Omnia Mutantur” à nossa intenção, encontrámos nele uma modesta forma de homenagear este compositor que, no nosso entendimento, sempre nos incutiu a necessidade de reconhecer o nosso lugar no presente, cientes do passado.

O projecto que apresentamos mantém como objectivo principal motivar para a escuta do repertório dos séculos XX e XXI, num contexto de associação com a grande tradição que o precede, pretendendo-se ainda proporcionar ao público um contacto mais próximo com os compositores, intérpretes e musicólogos que fazem a música do nosso tempo. Para tal, pretende-se realizar sessões de audição de música erudita, com uma contextualização verbal simples, com periodicidade semanal e duração aproximada de uma hora, organizadas em ciclos temáticos com a duração média de um mês.
Privilegiando-se a audição de música, o objectivo desta breve contextualização (histórica, sociológica ou estilística) é o de fornecer referências que possam proporcionar uma escuta informada no estabelecimento de relações com o conteúdo musical com o qual se está a tomar contacto.

Estas sessões, que surgiram em Setembro de 2013 no Museu Arte Nova, na sequência de uma primeira experiência realizada no Parque de Exposições de Aveiro, em 2014/15 passam a decorrer à quinta-feira, às 21h30, no auditório do Museu Arte Nova (Aveiro), mantendo-se o mesmo horário e dia da semana na temporada de 2015/16.