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Nélia Gonçalves

Nélia Gonçalves é um mezzo-soprano cuja versatilidade vocal lhe tem permitido uma ampla e variada execução estilística. As suas apresentações têm percorrido diversos estilos musicais que decorrem desde o barroco até à música contemporânea. Destacam-se assim as participações que fez, em 2017, na ópera contemporânea Hummus, de Zad Moultaka, no papel de Truika (produção da Opera Lab Europa, sob direcção musical de Clara Alcobia Coelho e encenação de Max Hohen); bem como, em 2016, na ópera “Hansel e Gretel” de Humperdink, como Hansel (inserida na Temporada Darcos’16, versão portuguesa escrita por Alexandre Delgado, sob direcção de Nuno Côrte-Real e encenação de Mário João Alves) e, ainda no mesmo ano, integrando o elenco de “Dialogue des Carmelites” no Teatro Nacional de São Carlos, sob direcção de João Paulo Santos e encenação de Luís Miguel Cintra.
No âmbito da música barroca, Nélia Gonçalves apresentou-se como solista juntamente com vários agrupamentos de renome, como é o caso do “Ludovice Ensemble”, sob direcção de Fernando Miguel Jalôto (Festival Dias da Música), ou a Orquestra Barroca da Casa da Música, sob direcção de Laurence Cummings. A este nível, destacam-se também compromissos futuros, nomeadamente no Festival Internacional de Música Religiosa de Guimarães, com o Quarteto de Cordas de Guimarães, onde interpretará obras a solo de Vivaldi e Bach.
Colaborou ainda como solista em diversos outros concertos, sob a direcção de maestros como Vasco Negreiros, António Vassalo Lourenço, Luís Carvalho, Brian Mackay e João Paulo Janeiro.
A sua formação superior foi realizada na Universidade de Aveiro, onde concluiu o Mestrado em Ensino de Música (variante Canto), em 2013, e a Licenciatura em Performance – Canto (com distinção), sob orientação dos professores António Salgado, António Chagas Rosa e Joaquina Ly. Paralela e posteriormente, tem vindo a aprofundar os seus conhecimentos vocais através da participação em diversos workshops e masterclasses. Destacam-se os workshops ENOA (European Network of Opera Academies), como bolseira da Fundação Gulbenkian, que lhe deram a oportunidade de colaborar em vários projectos operáticos, nomeadamente Il Signor Bruschino, de Rossini, no papel de Marianna (2015) e Gianni Schicci, de Puccini, no papel de Vecchia (2016). Nestes workshops recebeu orientação vocal de figuras proeminentes do canto, como Claudio Desderi, Larissa Diadkova e Sergei Leiferkus. Outras masterclasses permitiram-lhe trabalhar com professores como Claire Vangelisti, Susan Waters, Laura Sarti, Brian Gill, Pierre Mak, Elisabete Matos, João Paulo Santos, Kathryn Harries, Mark Shanahan e Della Jones. Actualmente, pertence ao Minho International Vocal Studio, onde recebe orientação vocal de Elisabete Matos e Dora Rodrigues.