Matilde Loureiro (Lisboa, 1994) foi aluna de Luís Cunha, na Escola de Música do Conservatório Nacional, e de Ilya Grubert, no Conservatório de Amesterdão, onde concluiu a licenciatura com distinção, em 2016. Frequentou, entre outras, masterclasses com Gerhard Schulz, Rita Wagner e Ferenc Rados, Svetlin Roussev, Vadim Repin, e o curso de aperfeiçoamento na Academia de Música de Portogruaro, com Ilya Grubert e Eliot Lawson. Frequentou ainda o mestrado em performance no Mozarteum Salzburg.
Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Recebeu, entre outros, o 1º prémio de música de câmara do Prémio Jovens Músicos, em 2008 e, em 2016, o prémio pela melhor interpretação do concerto de Mozart nas Jeunesses Musicales de Belgrado e o 1º prémio de violino do concurso internacional do Fundão/ prémio especial do governo do Pará. Tem-se apresentado em recital em Portugal (CCB, Museu Gulbenkian, Palácio Foz em Lisboa, Casa da Música no Porto, Teatro de Faro, entre outros), Itália (festival de inverno de Portogruaro), República Checa (nomeadamente no Rudolfinum em Praga no âmbito da tournée de laureados do Concertino Praga), Países-Baixos, França, Inglaterra e Nova Zelândia.
Em 2017, interpretou o concerto de Mendelssohn no Teatro da Paz (Belém, Brasil), com a orquestra do Festival Internacional do Pará, e no festival ZêzereArts (Portugal), com a Orquestra Clássica da Madeira. Estudou violino barroco com Hélène Schmitt e integrou o seu ensemble Luceram. Recentemente tem sido convidada como solista e concertino pela Sinfonietta de Braga. Tem gravado para a Antena 2 no âmbito do Concerto Aberto. Em 2019, criou o festival de música de câmara Música na Paisagem, em Montesinho, que ocorre anualmente no âmbito da programação do Teatro Municipal de Bragança.
(última actualização: Setembro 2023)