Maria Ermida (Lisboa, 1993) iniciou os seus estudos na área da música aos 6 anos de idade, no Colégio St. Julian’s, em Carcavelos. Lá começou a aprender piano, com a professora Stella Lavlova. Tendo sido seleccionada para o coro junior da escola, começou desde cedo a participar em grandes produções como Yanomamo: Song of the Forest, de Peter Rose e Anne Conlon, e Jonah Man Jazz, de Michael Hurd.
Aos 15 anos de Idade, começou a ter aulas de canto com a soprano Maria João Ferreira e completou o Trinity College Advanced Certificate. Tendo sido mais tarde selecionada para o Coro avançado do colégio, teve a oportunidade de interpretar obras como a Missa in Augustiis, de Haydn, e ainda de ser a soprano solista de duas obras: Requiem, de Fauré, e Gloria, de Vivaldi.
Fascinada pelo Teatro, interpretou também peças como Top Girls, de Caryl Churchill (Pope Joan), Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett (Amélia), e A casa de Bernarda Alba (Maria Josefa), de Frederico García Lorca.
Ao longo dos anos, tem vindo a trabalhar com maestros como Paulo Vassalo Lourenço, Paul McCreesh, Jackie Correia, Sérgio Peixoto, Tiago Marques, Sérgio Fontão, João Branco e Victor Pablo Pérez. Trabalhou ainda com encenadores como Ian Johnston, Marie-Eve Sygneyrole, Bela Pinho, Nick Connelly e Ruben Saints.
Participou em diversas produções da Fundação Calouste Gulbenkian, incluindo o Messias, de Händel, e Carmina Burana, de Carl Orff. Participou ainda na estreia da adaptação portuguesa da ópera de Jonathan Dove, O Monstro no Labirinto.
Formada em Canto pela Escola de Música do Conservatório Nacional, em 2018, na classe da Mezzo Soprano Larissa Savchenko, Maria também estudou com Lucia Mazzaria e Paula Anglin. Fez parte do coro Musaico com o qual ganhou diversos prémios nacionais e estreou várias peças e arranjos, como Ó Serpa, de Eurico Carrapatoso (arranjo para orquestra e coro).
Em 2015, formou-se em Direito na Universidade Católica de Lisboa e, em 2017, iniciou um mestrado em Direito Internacional e Europeu na Universidade Nova de Lisboa.