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Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

5.GMCL

5.GMCLO GMCL (Grupo de Música Contemporânea de Lisboa) foi fundado na Primavera de 1970 por Jorge Peixinho com colaboração de alguns músicos portugueses, entre eles, Clotilde Rosa, Carlos Franco e António Oliveira e Silva, que desde há algum tempo trabalhavam em conjunto para a realização de uma série de concertos na Fundação Calouste Gulbenkian.
A sua primeira apresentação pública teve lugar no Festival de Sintra desse mesmo ano, mantendo desde então  uma constante regularidade nas suas apresentações no País assim como a realização de diversas gravações para a Radiodifusão Portuguesa e  RTP. Logo em 1972 teve a sua primeira deslocação ao Estrangeiro, participando no Festival de Arte Contemporânea de Royan.
Depois de 1974 e ao longo dos seus 30 anos de existência efectuou concertos em diversos Países integrados em vários Festivais, dos quais se destacam:
II Festival Ibérico de Badajoz; Festival de Outono de Varsóvia ( com o plano de intercâmbio cultural entre as sociedades de autores portuguesa e polaca); Ciclo “24 Horas de Comunicação” em Bruxelas; Bienal de Música de Zagreb – Jugoslávia; Festival Gaudeamus  – Holanda; Ciclo “Homenagem a Fernando Pessoa” em Espanha; Festivais Internacionais de Música Contemporânea em Sevilha, Santiago de Compostela e Alicante; Festival Manca de Nice; Festival Antidogma de Turim; 17ª Semana Musical de Siena; World Music Days de Amsterdão; Festival de Música Nova de Santos e São Paulo; Ciclo de Música Contemporânea de Belo Horizonte; Europália 91; Semana Internacional de Música Nova de Bucareste; Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea de Lisboa; Jornadas de Arte Contemporânea do Porto.
Nos finais dos anos 70, foi-lhe atribuído um subsídio pela Secretaria de Estado da Cultura, para a realização de concertos e sessões de animação musical em várias localidades da província.
Gravou para as Tribunas Internacionais de Compositores de 1975 e 1976 as seguintes obras de Compositores portugueses: Recitativo IV de Jorge Peixinho, Momento I de Constança Capdeville, Diálogos de Filipe Pires e Encontro de Clotilde Rosa. Colaborou também na  gravação em disco da obra CDE e Quatro Estações de Jorge Peixinho, assim como na gravação de um disco com obras de Compositoras Portuguesas. Colaborou em várias obras originais para teatro, cinema e mix-media.
Paralelamente realizou outros concertos extra-festivais, colóquios e master-classes em Portugal e estrangeiro, levando a Cultura Portuguesa além fronteiras.
Em Portugal colaborou regularmente nos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, levando ao palco as últimas criações de compositores nacionais, interpretando, no entanto, também obras de Compositores das mais diversas latitudes, de acordo com os projectos específicos de cada concerto.
Em 1991 foi distinguido com a medalha de Mérito Cultural atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura.
Após o falecimento do seu Fundador e Director participou, entre outros, nos festivais: “20s Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea”; ” Musica Bayreuth” (gravado para a Bayersher Rundfunk) e “Neue Musik in Bamberg” na Alemanha; na Fundação de Serralves no Porto; no Festival de Almada, sob a direcção de Aldo Brizzi.
Em 1996, num concerto de homenagem a Jorge Peixinho, no Montijo, foi dirigido por Álvaro Salazar.
Participou em 1998 na primeira edição do Festival Internacional de Músicas Contemporâneas, organizado pelo Teatro Nacional de S. Carlos, tendo sido dirigido por José Ramón Encinar.
No ano passado, colaborou no Festival Internacional de Electroacústica Música Viva 2000 e realizou um concerto, no Teatro Nacional de S. Carlos, só com obras de Clotilde Rosa, com direcção de Carlos Franco.
Ainda em 2000 foi-lhe atribuído um subsídio por dois anos, por parte do IPAE-Ministério da Cultura, para fazer encomendas a compositores e realizar concertos.
Em 2001, participou na 23ª edição do Festival Internacional Ensems em Valência, com direcção de Carlos Franco e Pedro Amaral, realizou um concerto nas Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo, realizou dois concertos na XI Bienal de Vila Nova de Cerveira, participou em co-produção num espetáculo multimédia com a Companhia de Teatro Pé de Vento, no Porto, e realizou um concerto no CCB em Lisboa, em que foram apresentadas, 6 obras em estreia absoluta, expressamente compostas para o GMCL, de Alexandre Delgado, António Sousa Dias, Clotilde Rosa, Filipe Pires, João Pedro Oliveira e Luís Tinoco. Este concerto foi dirigido por Carlos Franco, Alexandre Delgado e Pedro Carneiro. Ainda no mesmo ano, gravou um CD com obras de Clotilde Rosa que será brevemente lançado no mercado.
O GMCL tem como objectivo principal divulgar, através de concertos e gravações, obras de compositores portugueses contemporâneos, com especial incidência na obra de Jorge Peixinho.

[http://www.gmcl.pt/]

(última actualização: Fevereiro de 2002)