Sem receio de explorar a música mais recente, Karin Hellqvist (violino) e Heloisa Amaral (piano) têm desempenhado um importante papel no seu meio, interpretando novas obras, através da Europa, Estados Unidos, Ásia, e América do Sul, e iniciando projectos e colaborações que desafiam convenções e tradições.
Karin Hellqvist e Heloisa Amaral encontraram-se em 2009, quando trabalhavam em Oslo com o Ensemble neoN. Em 2011, resolveram explorar a Dikthas (ou dual) de Iannis Xenakis, para violino e piano. Apresentando duas vozes contrastantes, mantidas juntas através de uma intensa energia, a peça visou determinar o espírito do Duo Hellqvist/Amaral, o qual, pouco depois, fez o seu concerto de estreia no Ultima Oslo Contemporary Music Festival. Desde então, têm desempenhado um papel determinante no campo da música experimental. Juntamente com a interpretação de novas encomendas, o duo orientou workshops e seminários em diversas universidades, versando a interpretação, notação e execução técnica de repertório experimental , assim como o diálogo entre o intérprete e o compositor. Estimulantes encontros musicais com outros intérpretes conduziu-as à formação de um trio, com a flautista Yumi Murakami, em 2012; do HAHB QUARTET, em 2014; do TRIO HELLQVIST/CHOI/AMARAL com Sori Choi (percussão tradicional coreana), em 2015. Recentemente, o duo desenvolveu um projecto colectivo – Impossible Situations/A Collective Experiment, no qual um director de som, uma arquitecta e um grupo de compositores trabalharam em estreita relação com os performers para criar espaços utópicos, para expandir as fronteiras instrumentais, performativas, mediáticas e cénicas, assim como o papel dos performers. Outros projectos seus incluem novas encomendas e concertos.
[última actualização: Setembro 2020]