André Gaio Pereira (1994) foi nomeado Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano 2017, uma das mais prestigiadas distinções em Portugal, e segue uma versátil carreira como solista, músico de câmara e de orquestra.
Das suas actuações a solo, destacam-se aquelas com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Filarmonia das Beiras e a Sinfonietta de Ponta Delgada, e colaborações com os maestros Christoph Poppen, Jean-Sébastien Béreau, Nuno Coelho, José Eduardo Gomes nos Festival ao Largo, Festival Internacional de Música de Marvão e Festival dos Canais.
Do outro lado da orquestra, colabora com a London Symphony Orchestra, a English Chamber Orchestra, o Remix Ensemble e ocupa a posição de 2º Concertino convidado na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Estas colaborações, em conjunto com parcerias de música de câmara com o Nash Ensemble e o Doric Quartet, levaram-no em digressão pelo Japão, Tailândia, China, Itália, Alemanha, Suíça, França e Áustria, apresentando-se em algumas das mais prestigiadas salas de espectáculo do mundo e sob a regência de maestros como Valery Gergiev, Bernard Haitink, Semyon Bychkov e Michael Tilson Thomas.
Concluiu, em 2016, a sua licenciatura na Royal Academy of Music (Londres), distinguido como melhor aluno do curso, e dois anos depois o seu Mestrado em Performance, na mesma instituição. Durante os seus estudos, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da prestigiada ABRSM, enquanto aluno dos professores Remus Azoitei e Levon Chilingirian.
O Quarteto Tejo, agrupamento vencedor do Prémio Jovens Músicos 2019 e do qual é membro fundador e 1º violino, é um dos seus mais recentes projectos. No âmbito da música de câmara integrou os festivais Mendelssohn on Mull, Cistermúsica, Festival Estoril Lisboa, Dias da Música e Festival Jovens Músicos. Complementando a sua actividade, André explora novas aventuras musicais e artísticas, incluindo os seus arranjos para violino solo da música de Carlos Paredes e a edição do seu primeiro livro de poesia, a ser publicado ainda em 2020.
[última actualização: 2020]