Sexta-feira, 28 de Agosto | 22h00
Claustro da Igreja da Misericórdia
Nunca antes tocaram juntos e não será ainda desta vez que o fazem. O artista sonoro e designer Carlos Santos (também responsável pela imagem da bienal e da quase totalidade dos actuais projectos da Arte no Tempo) e o compositor e performer João Carlos Pinto dividem o espaço do Claustro da Misericórdia na segunda noite da bienal Aveiro_Síntese, com duas apresentações distintas.
I
Carlos Santos
Estudo em torno do conceito de topophonia, através da manipulação de objectos sonoros de diversas proveniências colocados no espaço arquitectónico.
O jogo de durações, timbres e alturas, cria um duplo efeito de proximidade e afastamento, onde o detalhe contrasta com intensidade espectral. Música para ouvir com o corpo.
C. S.
II
João Carlos Pinto
Esta apresentação conta com 2 lados de pesquisa pessoal: a escrita / desenvolvimento composicional e a improvisação.
Gosto de tratar a improvisação como um movimento quase reacionário e emergente de tudo aquilo que etiqueto como interessante e / ou pertinente na minha vida. Daí nascem instrumentos que construo ou objetos que aproprio e adultero. O falso livre-arbítrio da improvisação é uma substância catalisadora e basilar na minha abordagem à mesma.
Este concerto acabará com uma obra inteiramente escrita – “anti-manifesto.exe”, para megafone e eletrónica. Este será o ímpeto que desencadeará a improvisação que a precede. Um manifesto ao anti-manifesto.
J. C. P.